quinta-feira, setembro 28, 2006

Lonely nigths



From the mountains I've heard your voice
and the silence became so distant from me.
Like an unspoken spell you took my soul
and I was never the same again.

Like a lonely wolf
you were looking for love
while I was here, waiting for someone special.
We found each other under the moonlight,
to never more broke apart.

How could I live without you?
How could I stand the nights away from you?
How could I face the co
ld
before I meet you?

terça-feira, setembro 26, 2006

O amor que nunca esqueci



O amor que me ligava a ele era forte. Jamais tive dúvidas acerca disso. Um dia sonhava que os nossos destinos se unissem de forma mágica. Ele era tudo o que algum dia tinha sonhado. Mas, como tudo na vida, à sempre algo que abala uma relação. Quando ela chegou, foi devastadora. Todos os homens se viraram para ela, como que enfeitiçados pela chama do fogo. Sim, ele também. Mas eu não o culpei, não nessa altura. Para falar a verdade, acho que ele nunca foi culpado de nada. Mas a dor profunda que ainda sinto é forte, não me deixando perdoar.

Naquela altura nada fazia prever o que viria a acontecer. A reacção dele tinha sido igual à de todos os homens naquele café. Não me deixei intimidar por tal, estava segura do meu amor. E do dele. Todos os dias íamos aquele café e todos os dias aquela misteriosa mulher aparecia. Lançava olhares de relance a todos os homens naquele café. Por vezes eu tinha a impressão que ele e ela se fixavam longamente. Mas pensava sempre que era imaginação minha e rapidamente me esquecia disso.

Um dia, após o trabalho, dirigi-me de novo para aquele café. Tinha combinado encontrar-me com ele lá, como sempre. Quando cheguei lá não o vi. Achei estranho, pois ele saia mais cedo do trabalho. Só então olhei para o telemóvel. Tinha uma mensagem dele a dizer que nesse dia não poderia vir ter comigo, tinha trabalho para fazer. Pedia-me para não ir a casa dele, não pretendia ser incomodado. Ah, e dizia que me amava. As palavras, quando escritas, ou são mais falsas ou mais verdadeiras. Naquele dia, estranhamente, aquela bela mulher também não apareceu por lá. Senti um arrepio na espinha, sentia que algo não estava bem. Lembrei-me de quantas vezes os apanhei a olhar um para o outro intensamente. E quantas vezes os ignorei. Li de novo a mensagem. ‘Eu amo-te’, dizia ele. Eu amo-o, pensei eu. E esqueci todos os maus pensamentos. Ou tentei. Tinha passado uma hora desde a altura habitual em que aquela misteriosa mulher aparecia. Havia algo dentro de mim que me dizia para ir a casa dele, para ignorar o pedido dele. Chamei o empregado de mesa, paguei o que tinha consumido e fui a casa dele. Por sorte ele tinha-me dado a chave de casa e a do prédio. Entrei sem sequer avisar pelo interlocutor que ia vê-lo. Quando cheguei a porta dele foi com estranheza que ouvi que da casa dele vinha música num tom meio alto. Meti a chave na fechadura com cuidado, para que não me ouvisse. O que, de qualquer forma seria difícil, estando a música tão alta. Abri a porta devagar e dirigi-me à sala. Nem sequer fechei a porta atrás de mim. O que vi na sala feriu-me o coração de uma forma irremediável. Ele estava a fazer sexo com ela, na sala. Nem deram por mim. Ou melhor, ela viu-me e sorriu. Mas não disse nada. Maior que a dor que me batia no peito era a raiva que senti quando ela sorriu para mim. Peguei numa jarra e mandei-a aos pés deles. Nessa altura ele viu-me. Eu simplesmente disse: ‘Está tudo acabado’. E fui-me embora. Ele nem sequer me tentou seguir. Talvez agora não doesse tanto se ele tivesse vindo atrás de mim, talvez eu perdoasse. Mas ele não me seguiu.

Sempre tive o sonho de ir trabalhar para outro país mas sempre hesitei por ele. Naquele dia decidi que iria realizar todos os sonhos que me haviam sido negados por aquele amor. Fui para casa e comecei a investigar na Internet empregos noutros países. Encontrei o ideal para mim e já tinha tudo combinado com o responsável por aquele emprego e com o meu antigo patrão. Foi então que ele telefonou. Não atendi. Nunca atendi. Nem ouvi jamais as mensagens que ele me deixou no correio de voz.

Disse a alguns amigos chegados que me ia embora. Não disse porquê, nem disse nada sobre mim e ele.

No momento em que me preparava para ir fazer o check in no aeroporto ele apareceu. Não posso dizer que surpreendeu. Tínhamos amigos em comum, era normal que ele soubesse o que se passava comigo. Pediu-me perdão, disse que me amava, chorou. Por um momento vacilei. Mas depois lembrei-me que ele também me disse que amava quando me traía. E lembrei-me do olhar dela, do seu sorriso. Não o consegui perdoar. Ainda não consigo. Estou junta com outra pessoa. Ele é gentil. Mas dentro de mim, apesar de não o conseguir perdoar, ainda sinto que o amo.

quinta-feira, setembro 21, 2006

Dream higher




I want to be the silent voice in the dark,
the night that starts in the day,
the morning that screams for the return of the brightning moon.
I want to take off my skin,
to breath like I've never did before,
to scream for the freedom, lost in a moment of pain,
my own pain.
I want to die and to live again.
And to be free...

A story with view

Peter lived in a village. He was blind from birth but he had wisdom that break through the misplaced of that sense. He was searched for all people of is village to give advices. But because of that all them forgot that peter had his problems. One day he got tired. He waited for the nightfall that was already starting. He set up a bag with enough food for two days. When he finally felt the cold and the quiet of the night arrive he lead to the forest that stand on East to the village. He knew well those grounds. He sensed them in a way that anyone else couldn’t do it.

The sun started to rise and the village people were already working the ground. It also started the first troubles. When they realized that they couldn’t solved they went to Peter’s house. But, as they arrive there, they found out Peter’s parents on tears for his vanish. Forgetting all their worries, they decided to look out for Peter. But no one was imagining a young blind boy to take the risk of going anywhere. However, before the evidences, they understood that they were underestimating him. The only place where he could hide without no one find out would be on the forest. Then the people more knowing of the forest get together to find him. Folks angry for long times came together, hopping to find Peter.

Hours were passing and the community became more bond then never. It was late when the group brought Peter back. When they asked him why he did such an act he answered that it was no act. He enjoyed helping but he would also like his problems to be heard. And he would not be there forever to solve their quests. The community accepted his explanation. And they understood that he was also a human being, just like the others.