- Mocinha,
não está ninguém ali. E seus pais... Estão mortos, lembra? - Disse a
enfermeira.
Joanne
olhou para a parede onde tinha visto os pais. A enfermeira, em segredo, sem que
Joanne reparasse, benzeu-se.
- Viu? Não
há ninguém ali. Pode voltar a dormir, sua boba.
Joanne
obedeceu, deitando-se normalmente.
Ninguém
queria realmente culpar Joanne no hospital. Tinham pena dela, tão nova e com
problemas tão graves. Ninguém da família a aceitava de volta, condenando-a a
viver no hospital. Pois, com o passado dela, nem estava apta para ser posta
numa família de acolhimento.
As visões
foram se intensificando. Todas as noites via a sua irmã, Sarita. A principio
não tinha medo. Causava-lhe conforto, até. Mas, com o passar do tempo, a visão
de Sarita foi piorando. Cada vez mais reclamava que tinham cometido um erro,
que agora os pais estavam com ela, algo que Sarita não queria. Os pais também
apareciam, pedindo perdão por algo que não sabiam. Até que os três começaram a
pedir que Joanne se juntasse a eles...
Sem comentários:
Enviar um comentário