A polícia
entrevistou a dona Manuela. Depois de algumas perguntas básicas, puseram-se a
investigar o quintal, o quarto de Joanne e a casa em si. Depois de algumas
horas, encontraram algo no quintal. O detective olhou para o objecto, pediu
perdão, que tinha outro compromisso e retirou-se.
Célia, no
hospital, estava a cuidar de uma senhora idosa quando ouviu chamarem pelo seu
nome à recepção. 'Que estranho.', pensou. Dirigiu-se à recepção, então.
- Sim,
chamaram-me... - Disse Célia, prontamente interrompida.
- Célia,
como está? Nunca mais a vi desde aquela noite. - Disse o homem.
- Peço
desculpa, estou a trabalhar, não tenho tempo para isto. - Disse Célia,
atrapalhada.
- Também
venho a trabalho. - Disse ele, mostrando o distintivo. - Vamos falar num local
mais privado, sim?
Célia
assentiu. Dirigiram-se à rua, ao pé do carro de Marcos, o detective.
- Então, o
que te traz por cá? - Perguntou Célia.
- Foi
encontrado este cartão do hospital perto de uma janela do quarto de uma menina
desaparecida. Penso que te pertence. - Disse Marcos.
- Não sei
de que estás a falar? Desaparecida!? Eu fui ontem ver a Joanne, se é dela que
te deveres. Devo ter perdido na altura...
- Sim, a
avó falou-me disso. Mas, sabes, o meu instinto não me engana. Tu sabes algo
sobre isso. Podia te levar agora mesmo para a delegacia. Mas algo me diz que,
se o fizeste, tens uma boa razão para isso. Porque não me contas a história?
- Nem sei
do que estás a falar, eu não fiz nada...
- Célia.
Fala.
Vendo a
atitude de Marcos, não lhe restou outra hipótese a não ser falar. E contou
tudo.
- Tu tens
noção do que fizeste? Tudo por causa de um exorcismo? E o João está metido
nisso? Onde está o padre? - Perguntou Marcos.
- Não sei,
em casa. - Respondeu Célia.
- Não sei
como vou fazê-lo, mas vou vos ajudar. Mas tens de me garantir que vais procurar
ajuda para ti, sim? Tu precisas.
- Ok.
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