Após
Marcos pegar a chave, ficou a observar a empregada a se ir embora. Voltou para
dentro de casa. Ia precisar de ajuda, pensou ao observar o corpo do padre. E já
que João estava envolvido na história...
- Estou,
João? - Disse Marcos no celular.
- Oi, meu
irmão. Como está? - Disse João.
- Estou
bem. Preciso da sua ajuda.
- Caraça.
Sabe, estou meio ocupado...
- Não vem
com essa, não. Eu sei o que você fez, Célia me contou. Em breve ela sairá do
empregego, você vai pegar ela e deixa-la com a menina. Depois vem até aqui.
- Aqui,
onde?
- À casa
do padre. - E Marcos cortou a ligação.
- Tinha de
dizer o que tinha acontecido? - Disse João para Célia quando a pegou.
- Peço
desculpa, mas ele tinha meu cartão, ele percebeu que se passou. João, ele vai
nos ajudar.
- Vai...
- Espera
aí, passa na loja antes de ir até casa.
- Para
quê?
- Você tem
comida em casa? Ela comeu?
- ...
- Pois,
bem me parecia.
João levou
ela até à loja. Lá, ela escolheu alguns produtos alimentícios, pagou e saiu.
- Não me
vai ajudar com os sacos, não? - Reclamou Célia.
- Sim,
claro. - Disse João, agarrando em dois sacos.
Já no
carro, João falou.
- Você
comprou muita coisa. Nem sabe quanto tempo vamos ficar com Joanne.
- É
verdade. - Disse Célia. - Não sei o que será dela...
- Ela precisa
ir na escola, está na idade. Não pode ficar eternamente escondida.
- Tem
razão. Mas como faço para a proteger?
- Nós
haveremos de ter um plano.
Sem comentários:
Enviar um comentário