Depois de
João sair, tudo ficou em paz. A casa, Célia, Valter, Joanne (que apareceu junto
á porta do quarto conforme João saía). Quando Célia reparou nisso, levou-a para
dentro e tentou adormece-la, o que acabou por conseguir. Depois, foi fazer o
jantar.
- Em breve
precisaremos de mais comida. – Disse Célia, divagando.
- Em breve
não estarão mais cá. – Respondeu Valter. – Tenho de entrar em contacto com o
Marcos. O problema é que era João quem tinha o numero dele.
- Não lhe
podes pedir? Ele não o poderá negar. – Disse Célia.
- Não sei,
ele estava com ares de importância, como de quem se iria vingar.
- Não te
preocupes, ele não o fará. Conheço-o.
- Eu
também… - Disse Valter, aproximando-se de Célia.
Valter
agarrou na face de Célia.
- Que
estás a fazer? – Perguntou Célia.
- Isto… -
Respondeu Valter, beijando-a.
Agarrou no
cabelo de Célia e beijou com intensidade. A principio, Célia tentou afastar-se,
mas, depois, correspondeu com a mesma intensidade. Agarrou, também no cabelo
dele. Ele puxou-a para cima e ela rodeou com as pernas a sua cintura.
Derrubaram tudo o que estava em cima da mesa para o chão. Começaram-se a despir
com urgência. Valter ia descendo pela cintura de Célia, desabotoando um a um os
botões da sua camisa. Até que retirou a sua calcinha e chegou ao centro de
prazer de Célia. Fê-la gozar como nunca lhe tinham feito. Ela tentava conter os
seus gemidos, sem sucesso. Até que ele parou. Levantou-se e levantou-a.
- Que
estás a fazer? – Perguntou Célia, ainda ofegante.
- Acho
melhor irmos com calma. Nunca saberemos, Joanne poderia nos ver, nos ouvir. É
melhor pararmos.
- Tens
razão. – Concordou Célia.
Marcos
sabia que Célia estava com Valter. Tinha ciúmes disso, mas sabia que era o
melhor para ela. Precisava saber como ia as coisas. Talvez no dia seguinte,
telefonaria a João.
Era o seu
dia de folga. Marcos telefonou, então, a João. Este não o atendeu. Não
desistindo, decidiu ir ao hospital. Mas com que desculpa? Pensando melhor,
esperou meia hora e ligou, novamente, para João.
- Estou? –
Disse João.
- Estou?
Então, estavas a dormir? – Respondeu Marcos.
- Não,
estou no trabalho.
- Ah.
Dá-me o contacto de Valter.
- Ah…
Sabes, agora não é uma boa hora, deve estar a dormir, ou a fazer algo, ocupado…
Eu depois ligo-me. Podes deixar-me o recado.
- Não.
Dá-me o número do Valter agora. Não estou para brincadeiras, João!
João disse
alguns impropérios.
- Dá-me o
numero ou vou aí e arranco-te á força.
- E vens
com que desculpa? Achas que consegues fazer-me o que quer que seja à força?
- O que é
que foi, barriga flácida? Queres dar uma volta aos calabouços da polícia? –
Disse Marcos.
- Ei,
também não é preciso exagerar. Porque é que havia de ir aos calabouços da
polícia? – Perguntou João, rindo-se de gozo.
- PORQUE
ÉS PEDÓFILO E ESTÁS ENVOLVIDO NUM CASO DE DESAPARECIMENTO DE UMA MENOR!!!
- Poxa,
fala mais baixo, eu ouvi-te. Está bem, eu dou-te o numero…
E deu o
numero a Marcos. Este, assim que obteve o numero, desligou, com a promessa que
ligaria se fosse o numero errado.
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