segunda-feira, novembro 05, 2018

Para lá da visão, Capítulo 29






Depois de João sair, tudo ficou em paz. A casa, Célia, Valter, Joanne (que apareceu junto á porta do quarto conforme João saía). Quando Célia reparou nisso, levou-a para dentro e tentou adormece-la, o que acabou por conseguir. Depois, foi fazer o jantar.

- Em breve precisaremos de mais comida. – Disse Célia, divagando.

- Em breve não estarão mais cá. – Respondeu Valter. – Tenho de entrar em contacto com o Marcos. O problema é que era João quem tinha o numero dele.

- Não lhe podes pedir? Ele não o poderá negar. – Disse Célia.

- Não sei, ele estava com ares de importância, como de quem se iria vingar.

- Não te preocupes, ele não o fará. Conheço-o.

- Eu também… - Disse Valter, aproximando-se de Célia.

Valter agarrou na face de Célia.

- Que estás a fazer? – Perguntou Célia.

- Isto… - Respondeu Valter, beijando-a.

Agarrou no cabelo de Célia e beijou com intensidade. A principio, Célia tentou afastar-se, mas, depois, correspondeu com a mesma intensidade. Agarrou, também no cabelo dele. Ele puxou-a para cima e ela rodeou com as pernas a sua cintura. Derrubaram tudo o que estava em cima da mesa para o chão. Começaram-se a despir com urgência. Valter ia descendo pela cintura de Célia, desabotoando um a um os botões da sua camisa. Até que retirou a sua calcinha e chegou ao centro de prazer de Célia. Fê-la gozar como nunca lhe tinham feito. Ela tentava conter os seus gemidos, sem sucesso. Até que ele parou. Levantou-se e levantou-a.

- Que estás a fazer? – Perguntou Célia, ainda ofegante.

- Acho melhor irmos com calma. Nunca saberemos, Joanne poderia nos ver, nos ouvir. É melhor pararmos.

- Tens razão. – Concordou Célia.



Marcos sabia que Célia estava com Valter. Tinha ciúmes disso, mas sabia que era o melhor para ela. Precisava saber como ia as coisas. Talvez no dia seguinte, telefonaria a João.

Era o seu dia de folga. Marcos telefonou, então, a João. Este não o atendeu. Não desistindo, decidiu ir ao hospital. Mas com que desculpa? Pensando melhor, esperou meia hora e ligou, novamente, para João.

- Estou? – Disse João.

- Estou? Então, estavas a dormir? – Respondeu Marcos.

- Não, estou no trabalho.

- Ah. Dá-me o contacto de Valter.

- Ah… Sabes, agora não é uma boa hora, deve estar a dormir, ou a fazer algo, ocupado… Eu depois ligo-me. Podes deixar-me o recado.

- Não. Dá-me o número do Valter agora. Não estou para brincadeiras, João!

João disse alguns impropérios.

- Dá-me o numero ou vou aí e arranco-te á força.

- E vens com que desculpa? Achas que consegues fazer-me o que quer que seja à força?

- O que é que foi, barriga flácida? Queres dar uma volta aos calabouços da polícia? – Disse Marcos.

- Ei, também não é preciso exagerar. Porque é que havia de ir aos calabouços da polícia? – Perguntou João, rindo-se de gozo.

- PORQUE ÉS PEDÓFILO E ESTÁS ENVOLVIDO NUM CASO DE DESAPARECIMENTO DE UMA MENOR!!!

- Poxa, fala mais baixo, eu ouvi-te. Está bem, eu dou-te o numero…

E deu o numero a Marcos. Este, assim que obteve o numero, desligou, com a promessa que ligaria se fosse o numero errado.

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