Voltaram a
casa do padre, pois era lá que o carro de João estava. Marcos aproveitou e
deixou a chave da casa do padre debaixo do tapete. E deixou uma mensagem num
envelope, que encontrou na casa do padre, para a empregada. Dizia onde estava a
chave.
João foi
para casa dos pais e Marcos para sua casa, tomar um duche e dormir um pouco,
antes de voltar ao serviço.
João abriu
a porta sem dificuldade. Esta rangia um pouco e, conforme a abriu, uma vizinha
veio à rua varrer. 'Mas as pessoas não dormem?', pensou. Entrou dentro de casa
sem dar conversa à vizinha.
- João. -
Disse uma voz dentro de casa.
Era Célia.
- Que
fazes acordada? - Disse João.
- Não
conseguia dormir. Tenho andado preocupada com o futuro de Joanne.
-
Trabalhas amanhã?
- Não.
- Optimo.
Tirei uns dias de férias. De vias tirar também. Amanha falamos. Tenta dormir.
- Ok.
Foram para
a cama. A casa tinha diversos quartos, mas Célia foi dormir com Joanne, apesar
do medo de tornar a ver Sarita.
Joanne
acordou. Viu Sarita e os pais juntos, num canto do quarto. O padre também
estava com eles.
- Já não
tenho medo. - Sussurrou Sara.
E
desapareceram. Célia acordou repentinamente.
- Ui, que
frio. - Disse Célia. - Mas esta casa não tem aquecimento? Vou procurar uns
cobertores no armário.
Joanne
estava assustada, mas não o demonstrava. Célia encontrou os cobertores e pô-los
na cama sobre elas. Abraçou Joanne e tornaram a dormir.
Marcos não
conseguia descansar. Estava atormentado. Algo lhe dizia que alguma coisa ia
correr mal. E o seu instinto raramente falhava. Levantou-se, foi tomar outro
duche e tomou o pequeno-almoço. Eram quase 6:30 da manhã. Entrava às sete. Foi
para o trabalho, preocupado. Assim que entrou, foi chamado pelo chefe ao
gabinete.
- Entra,
senta-te. - Disse o chefe.
Marcos
sentou-se numa cadeira.
- Diga,
chefe.
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